Os Sensores de Proximidade Indutivos são equipamentos eletrônicos capazes de detectar a aproximação de peças, componentes, elementos de máquinas e etc, em substituição às tradicionais chaves fim de curso. A detecção ocorre sem que haja o contato físico entre o acionador e o sensor, aumentando a vida útil do sen sor por não possuir peças móveis sujeitas a desgastes mecânicos.
O princípio de funcionamento baseia-se na geração de um campo eletromagnético de alta frequência, que é
desenvolvido por uma bobina ressonante instalada na face sensora.
A bobina faz parte de um circuito oscilador, que em condição nor mal (desacionada), gera um sinal senoidal. Quando um metal aproxima-se do campo, este por correntes de superfície (Foulcault), absorve a energia do campo, diminuindo a amplitude do sinal gerado no oscilador. A variação de amplitude deste sinal é convertida em uma variação contínua, que comparada com um valor padrão, passa a atuar no estágio de saída.
É a superfície onde emerge o cam po eletromagnético.
É a distância em que aproximando-se o acionador da face sensora, o sensor muda o estado da saída.
É a distância sensora teórica, a qual utiliza um alvo padrão como acionador e não considera as variações causadas pela industrialização, temperatura de operação e tensão de alimentação. É o valor em que os sensores de proximidade são especificados. Como utiliza o alvo padrão metálico, a distância sensora nominal informa também a máxima distância que o sensor pode operar.
L=D (se 3xSn<D) ou
L=3xSn (se 3xSn>D)
D – diâmetro da área onde emerge o campo eletromagnético
Sn – distância sensora nominal
Valor influenciado pela industrialização, especificado em temperatura ambiente (20oC) e tensão nominal, com desvio de 11%: 0,9Sn £ Sr £ 1,1Sn
Valor influenciado pela temperatura de operação, possui um desvio máximo de 11% sobre a distância sensora real: 0,81Sn £ Su £ 1,21Sn
É a distância em que seguramente pode-se operar, considerando-se todas as variações de industrialização, temperatura e tensão de alimentação: 0 £ Sa £ 0,81Sn
É um acionador normalizado utilizado para calibrar a distância sensora nominal durante o processo de fabricação do sensor. Consiste de uma chapa de aço de 1mm de espessura, formato quadrado. O lado deste quadrado é igual ao diâmetro do círculo da face sensora ou 3 vezes a distância sensora nominal quando o resultado for maior que o anterior.
A distância sensora operacional varia ainda com o tipo de metal, ou seja, é especificada para o ferro ou aço e necessita ser multiplicada por um fator de redução.
É a diferença entre o ponto de acionamento (quando o alvo metálico aproxima-se da face sensora) e o ponto de desacionamento (quando o alvo afasta-se do sensor). Este valor é importante, pois garante uma diferença entre o ponto de acionamento e desacionamento, evitando que em uma possível vibração do sensor ou acionador, a saída oscile.
Pode ser considerado como a precisão do ponto de acionamento. Este parâmetro quantifica a variação da distância sensora nominal com as variações de tempo, temperatura e tensão de alimentação. É calculado como a máxima variação da distância sensora, en tre dois acionamentos consecutivos em um processo de 8 horas (+15oC £ temp £ +30oC) com ±5% de derivação da tensão de operação, normalmente é expresso em mm.
Este tipo de sensor tem o campo eletromagnético emergindo apenas na face sensora e permite que seja montado em uma superfície metálica.
Neste tipo, o campo eletromagnético emerge também na superfície lateral da face sensora, sensível à presença de metal ao seu redor.
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